Câncer de endometrio

Oncologia


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Epidemiologia

O endométrio é a camada mais interna do útero e responsável pela grande maioria dos cânceres de corpo de útero.

Em países desenvolvidos onde há um rastreamento adequado para cancer de colo uterino, o câncer de endométrio passa a ser o mais frequente entre as neoplasias malignas ginecológicas.

O risco estimado durante a vida de desenvolver cancer de endométrio é de cerca de 1 em 40 mulheres. Cerca de 75% dos casos ocorrem após os 50 anos de idade com média de 61 anos de idade.

Apenas 5% dos casos ocorrem antes dos 40 anos de idade. A grande maioria (90% dos casos) tem origem esporádica, portanto não herdado o risco familiar.

De qualquer forma, pode estar associado principalmente à uma Síndrome Familiar de Câncer Hereditário chamada Síndrome de Lynch ou HNPCC (ligada ao risco de desenvolver principalmente câncer do intestino grosso).

O câncer de endométrio pode ser dividido em 2 tipos. O chamado tipo I é de melhor prognóstico, corresponde a cerca de 80% dos casos e tem com tipo histológico (biópsia) o tipo endometrióide. Ele tem geralmente origem em um endométrio que teve estímulo hormonal com estrógeno sem a oposição da progesterona, levando ao surgimento de lesões pré-malignas como as hiperplasias com atipias. O tipo II tem como tipos histológicos o carcinoma seroso-papilífero e o de células claras e é mais agressivo.

O câncer de endométrio geralmente tem um bom prognóstico, pois a maioria das pacientes (cerca 80%) tem doença restrita ao útero. Ele pode se disseminar inicialmente com invasão do miométrio (camada muscular) em profundidade e estender para o colo do útero. Quanto maior é a lesão e principalmente se ela se estende em profundidade na camada muscular e para colo, maior é a chance de haver doença fora do útero.

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